Era uma vez,
numa terra muito distante uma linda princesa
independente e cheia de auto-estima que,
enquanto contemplava a natureza e pensava
em como o maravilhoso lago de seu castelo
estava de acordo com as conformidades ecológicas,
se deparou com uma rã.
Então a rã pulou no seu colo e disse:
- Linda princesa,
eu já fui um príncipe muito bom.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformou-me nessa rã asquerosa. Um beijo teu,
no entanto,
há de me transformar de novo num belo e poderemos casar e constituir um lar feliz em teu lindo castelo.
A minha mãe pode vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar,
lavarias as minhas roupas,
criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre!
Naquela noite,
enquanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
- Eu, hein?... nem morta!
(Luis Fernando Veríssimo)
numa terra muito distante uma linda princesa
independente e cheia de auto-estima que,
enquanto contemplava a natureza e pensava
em como o maravilhoso lago de seu castelo
estava de acordo com as conformidades ecológicas,
se deparou com uma rã.
Então a rã pulou no seu colo e disse:
- Linda princesa,
eu já fui um príncipe muito bom.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformou-me nessa rã asquerosa. Um beijo teu,
no entanto,
há de me transformar de novo num belo e poderemos casar e constituir um lar feliz em teu lindo castelo.
A minha mãe pode vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar,
lavarias as minhas roupas,
criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre!
Naquela noite,
enquanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
- Eu, hein?... nem morta!
(Luis Fernando Veríssimo)
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